FOTOS 11 À 15.
(1888 - 1942) Jose Raul Capablanca
Biografia:
Nasceu em Havana, já ganhou um "match" aos 12 anos com o melhor jogador de Cuba. Quando adulto foi extremamente carismático, sempre vestido imaculadamente, tinha um forte senso de respeito. Seu entendimento do xadrez foi inato; o primeiro grande torneio que ele participou foi um dos mais fortes do mundo e ficou em primeiro lugar (um título de honra somente dividido com Pillsbury). Depois da Primeira Guerra Mundial ele foi considerado tão invencível que seu apelido se tornou "a máquina de xadrez". Em 1921 ele tomou o título de campeão mundial de Lasker, mas então, surpreendentemente perdeu o título para Alekhine em 1927. Sua intuição era fenomenal, sua velocidade incrível. 'O que outros não conseguiam descobrir em meses, ele o via em relance', notou Fine. Ele jogou abundantemente e na sua época, nenhum outro mestre perdeu tão pouco como ele.
Estilo:
O estilo de Capablanca era direto e clássico; ele evitava complicações não claras e tentava manter tudo sobre controle. Ele conduzia para posições simples que continham gotas de veneno e freqüentemente era capaz de conseguir vitórias dentre de finais de jogos empatados.
PESQUISADO, PELO PROF. FÁBIO MOTTA (ÁRBITRO DE XADREZ).
REFERÊNCIA:
http://www.webbusca.com.br/xadrez/capablanca.htm
CXSAJBA - CLUBE DE XADREZ SANTO ANTÔNIO DE JESUS, BAHIA. OUTRO BLOG DO CLUBE DE XADREZ: http://clubedexadrezsantoantoniodejesusbahia.blogspot.com
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O CLUBE DE XADREZ SANTO ANTONIO DE JESUS, BAHIA (CXSAJBA) AGRADECE PELA VISITA, NESTE BLOG.
O NÚMERO DE FOTOS E IMAGENS, DESTE BLOG: 305.
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quarta-feira, 30 de dezembro de 2009
TEXTO Nº 18: BIOGRAFIA DE MEQUINHO.
FOTO 10.
REFERÊNCIA DA FOTO:http://www.cxblumenau.com.br/img/mequinho.jpg
Nascido em 23 de janeiro de 1952, na cidade de Santa Cruz do Sul - RS, Henrique Costa Mecking, carinhosamente conhecido como Mequinho, aprendeu a movimentar as peças de xadrez aos 5 anos, sob orientação de sua mãe, Maria José Costa Mecking. Logo após, em São Lourenço do Sul, teve o seu primeiro professor, o delegado de polícia João Manoel Barreto.
Foi vice-campeão de Pelotas aos 9 anos, atrás apenas de Carlos Rodrigues Peixoto, tri-campeão gaúcho e vice-campeão brasileiro. Aos 12 anos, venceu o campeonato pelotense (1964) e o campeonato gaúcho (1965). Foi Campeão Brasileiro em 1965 e 1967 (as 2 únicas vezes em que disputou) e Sul-Americano em 1966. Em 1973, venceu o Torneio Interzonal de Petrópolis, extraordinário feito que realizaria novamente, vencendo o Torneio Interzonal de Manila (Filipinas) em 1976. Participou dos Torneios Interzonais em 1967 (Sousse, Tunísia), 1970 (Palma de Mallorca, Espanha) e 1979 (Rio de Janeiro). Venceu os Torneios Interzonais em Bogotá, Colômbia e Vrsac, Iugoslávia (1971 - à frente de Porthish, com 8 vitórias e 7 empates). Representou o Brasil nas Olimpíadas de 1968 (Lugano) e 1974 (Nice). Em 1978 atingiu a inacreditável posição de 3º enxadrista do planeta, com um rating de 2635 pontos.
Foram escritas duas biografias sobre ele: "Henrique Mecking: Latin Chess Genius" (Henrique Mecking: Gênio Latino do Xadrez - 1995) de Stephen W. Gordon e "Mequinho, o perfil de um gênio" (1983), de Rubens Alberto Filguth, contendo 90 páginas, várias entrevistas, tabelas da maioria dos torneios em que participou, além de fotos.
Atualmente, Mequinho possui 2560 pontos na lista de Rating FIDE, sendo um Grande Mestre Internacional (GMI).
PESQUISADO, PELO PROF. FÁBIO MOTTA (ÁRBITRO DE XADREZ).
REFERÊNCIA:
http://xadrezonline.uol.com.br/biografia.htm
REFERÊNCIA DA FOTO:http://www.cxblumenau.com.br/img/mequinho.jpg
Nascido em 23 de janeiro de 1952, na cidade de Santa Cruz do Sul - RS, Henrique Costa Mecking, carinhosamente conhecido como Mequinho, aprendeu a movimentar as peças de xadrez aos 5 anos, sob orientação de sua mãe, Maria José Costa Mecking. Logo após, em São Lourenço do Sul, teve o seu primeiro professor, o delegado de polícia João Manoel Barreto.
Foi vice-campeão de Pelotas aos 9 anos, atrás apenas de Carlos Rodrigues Peixoto, tri-campeão gaúcho e vice-campeão brasileiro. Aos 12 anos, venceu o campeonato pelotense (1964) e o campeonato gaúcho (1965). Foi Campeão Brasileiro em 1965 e 1967 (as 2 únicas vezes em que disputou) e Sul-Americano em 1966. Em 1973, venceu o Torneio Interzonal de Petrópolis, extraordinário feito que realizaria novamente, vencendo o Torneio Interzonal de Manila (Filipinas) em 1976. Participou dos Torneios Interzonais em 1967 (Sousse, Tunísia), 1970 (Palma de Mallorca, Espanha) e 1979 (Rio de Janeiro). Venceu os Torneios Interzonais em Bogotá, Colômbia e Vrsac, Iugoslávia (1971 - à frente de Porthish, com 8 vitórias e 7 empates). Representou o Brasil nas Olimpíadas de 1968 (Lugano) e 1974 (Nice). Em 1978 atingiu a inacreditável posição de 3º enxadrista do planeta, com um rating de 2635 pontos.
Foram escritas duas biografias sobre ele: "Henrique Mecking: Latin Chess Genius" (Henrique Mecking: Gênio Latino do Xadrez - 1995) de Stephen W. Gordon e "Mequinho, o perfil de um gênio" (1983), de Rubens Alberto Filguth, contendo 90 páginas, várias entrevistas, tabelas da maioria dos torneios em que participou, além de fotos.
Atualmente, Mequinho possui 2560 pontos na lista de Rating FIDE, sendo um Grande Mestre Internacional (GMI).
PESQUISADO, PELO PROF. FÁBIO MOTTA (ÁRBITRO DE XADREZ).
REFERÊNCIA:
http://xadrezonline.uol.com.br/biografia.htm
TEXTO Nº 17: BIOGRAFIA DE ALEKHINE.
FOTOS 4 À 9.
O GATO DE ALEKHINE.
http://ogatodoalekhine.blogspot.com/2009/08/defesa-holandesa-variante-leningrad-com.html
(1892 - 1946) Alexander Alexandrovich Alekhine
Biografia:
Nasceu na aristocracia de Moscou, Russia, e lhe foi ensinado xadrez aos 11 anos por sua mãe. A personalidade de Alekhine deixava muito a desejar; ele era errôneo, nervoso, impaciente, e um fumante pesado além de alcoólatra. Mas no xadrez ele era um gênio, ele deixou seu rival conteporâneo, Capablanca, com boas considerações. De maneira surpreendente, em 1927, ele derrubou Capablanca para ganhar o campeonato mundial e então repentinamente evitou um rematch. A queda de Alekhine pelo alcóol fez com que ele perdece para Euwe em 1935. Ele então deixou de beber e de fumar para reconseguir o título de campeão mundial em 1937. Durante a Segunda Guerra Mundial ele participou de muitos torneios na Alemanha e territórios ocupados pela Alemanha. Depois da guerra ele desaprovou como um anti-Semita a guerra. Ele gastou os últimos anos de sua vida na Espanha e motivou a Federação Britânica de Xadrez a organizar uma partida entre ele e Botvinnik.
Estilo:
Alekhine foi um afiado tático e um tormentoso atacante, assim como um maravilhoso técnico. Seu segredo foi uma preparação exata de abertura; ele às vezes experimentava com idéias de gambitos que o possibilitou exatas combinações de movimentos "debaixo da manga".
PESQUISADO, PELO PROF. FÁBIO MOTTA (ÁRBITRO DE XADREZ).
REFERÊNCIAS:
http://www.webbusca.com.br/xadrez/alekhine.htm
http://ogatodoalekhine.blogspot.com/2009/08/defesa-holandesa-variante-leningrad-com.html
O GATO DE ALEKHINE.
http://ogatodoalekhine.blogspot.com/2009/08/defesa-holandesa-variante-leningrad-com.html
(1892 - 1946) Alexander Alexandrovich Alekhine
Biografia:
Nasceu na aristocracia de Moscou, Russia, e lhe foi ensinado xadrez aos 11 anos por sua mãe. A personalidade de Alekhine deixava muito a desejar; ele era errôneo, nervoso, impaciente, e um fumante pesado além de alcoólatra. Mas no xadrez ele era um gênio, ele deixou seu rival conteporâneo, Capablanca, com boas considerações. De maneira surpreendente, em 1927, ele derrubou Capablanca para ganhar o campeonato mundial e então repentinamente evitou um rematch. A queda de Alekhine pelo alcóol fez com que ele perdece para Euwe em 1935. Ele então deixou de beber e de fumar para reconseguir o título de campeão mundial em 1937. Durante a Segunda Guerra Mundial ele participou de muitos torneios na Alemanha e territórios ocupados pela Alemanha. Depois da guerra ele desaprovou como um anti-Semita a guerra. Ele gastou os últimos anos de sua vida na Espanha e motivou a Federação Britânica de Xadrez a organizar uma partida entre ele e Botvinnik.
Estilo:
Alekhine foi um afiado tático e um tormentoso atacante, assim como um maravilhoso técnico. Seu segredo foi uma preparação exata de abertura; ele às vezes experimentava com idéias de gambitos que o possibilitou exatas combinações de movimentos "debaixo da manga".
PESQUISADO, PELO PROF. FÁBIO MOTTA (ÁRBITRO DE XADREZ).
REFERÊNCIAS:
http://www.webbusca.com.br/xadrez/alekhine.htm
http://ogatodoalekhine.blogspot.com/2009/08/defesa-holandesa-variante-leningrad-com.html
TEXTO Nº 16: ABERTURA DE XADREZ - UM APELO PESSOAL DE JIMMY WALES, FUNDADOR DA WIKIPÉDIA.
A abertura é a primeira fase do jogo de xadrez, e pode, efetivamente, decidir o resultado da partida: um erro na abertura pode levar a falhas irremediáveis, como peças posicionadas longe do foco da ação do jogo, inúteis portanto, até a criação de vulnerabilidades que, exploradas corretamente pelo oponente, levam a uma derrota acachapante. Mas a abertura é também um assunto árido e extenso. Não são incomuns estudos de aberturas que levam a mais de 30 lances, partindo da posição inicial. Para o jogador novato, a enorme quantia de teoria de aberturas é intimidadora e, na verdade, paralisante.
Entretanto, com um conhecimento sólido dos princípios que orientam as aberturas, um jogador principiante verá seu jogo progredir, mesmo que seu conhecimento teórico de aberturas seja mínimo. Isto por que todas as aberturas seguem uma série de princípios básicos. Estudar e compreender estes princípios, e saber como colocá-los em prática é muito mais importante do que memorizar dezenas de lances de dezenas de aberturas diferentes: a memória pode trair o jogador, mas o princípio sempre vai servir de orientação para a escolha do melhor lance.
Além do conhecimento sobre os princípios que orientam as aberturas, é importante que o jogador novato conheça algumas aberturas, escolha suas linhas de jogo preferidas, e desenvolva seu xadrez a partir daí. Para isto, sugerimos um repertório mínimo de aberturas. O estudo destas aberturas e algumas partidas exemplo darão ao enxadrista uma base sólida sobre este aspecto do jogo.
PESQUISADO, PELO PROF. FÁBIO MOTTA (ÁRBITRO DE XADREZ).
REFERÊNCIA:
http://pt.wikibooks.org/wiki/Xadrez/Abertura
Entretanto, com um conhecimento sólido dos princípios que orientam as aberturas, um jogador principiante verá seu jogo progredir, mesmo que seu conhecimento teórico de aberturas seja mínimo. Isto por que todas as aberturas seguem uma série de princípios básicos. Estudar e compreender estes princípios, e saber como colocá-los em prática é muito mais importante do que memorizar dezenas de lances de dezenas de aberturas diferentes: a memória pode trair o jogador, mas o princípio sempre vai servir de orientação para a escolha do melhor lance.
Além do conhecimento sobre os princípios que orientam as aberturas, é importante que o jogador novato conheça algumas aberturas, escolha suas linhas de jogo preferidas, e desenvolva seu xadrez a partir daí. Para isto, sugerimos um repertório mínimo de aberturas. O estudo destas aberturas e algumas partidas exemplo darão ao enxadrista uma base sólida sobre este aspecto do jogo.
PESQUISADO, PELO PROF. FÁBIO MOTTA (ÁRBITRO DE XADREZ).
REFERÊNCIA:
http://pt.wikibooks.org/wiki/Xadrez/Abertura
TEXTO Nº 15: PROVÁVEL ORIGEM DA ABERTURA ITALIANA.
A abertura italiana é uma das mais antigas aberturas de xadrez, tendo sido inventada provavelmente no século XVII, quando ganhou popularidade, popularidade esta que avançou até o século XIX, mas atualmente está sendo suplantada pela abertura Ruy López. O lance distintivo desta abertura, "3.Bc4", ataca diretamente o peão débil das pretas da casa f7, mas as pretas tem a sua disposição um arsenal de técnicas de defesa que tornam esta abertura menos perigosa às pretas que a abertura espanhola. Ainda assim, a partida italiana geralmente leva a posições abertas e a jogos agressivos. Apesar de ser tão antiga, ainda é vista em partidas de todos os níveis, e é bastante popular entre jogadores de clubes.
PESQUISADO PELO PROF. FÁBIO MOTTA (áRBITRO DE XADREZ).
REFERÊNCIA:
http://pt.wikibooks.org/wiki/Xadrez/Abertura
PESQUISADO PELO PROF. FÁBIO MOTTA (áRBITRO DE XADREZ).
REFERÊNCIA:
http://pt.wikibooks.org/wiki/Xadrez/Abertura
TEXTO Nº 14 - DEFESA FRANCESA.
A Defesa Francesa é uma defesa de xadrez que se produz após os lances:
1.e4 e6
Sendo a continuação mais usual (mostrada no diagrama acima) é
2.d4 d5
Muitas vezes é feito um outro ataque ao centro com c5, já que o Bispo de casas escuras apoia esta casa.
Nesta abertura, as negras respondem 1. P4R com 1. ..., P3R e então, após 2. P4D, continuam com P4D. É uma defesa de sólidas virtudes, porém com o inconveniente de que em muitas variantes o bispo-dama desempenha papel secundário.
Isto explica porque a linha simplificadora 3. PxP, PxP é muito pouco utilizada atualmente. A posição dos peões fica simétrica com feição de empate o bispo-dama das negras se libera. A maioria das variantes em que as brancas obtém a iniciativa, possuem o lance P5R, que mantém amarrado o bispo das negras e oferece possibilidades no flanco-rei.
(a) Variante McCutcheon
1. P4R P3R
2. P4D P4D
3. C3BD C3BR
4. B5CR B5C
As negras combatem vigorosamente pelo controle do centro. Se agora 5. PxP, DxP; 6. BxC, BxC+; 7. PxB, PxB; 8. C3BR, C2D; 9. P3C, P3C; 10. B2C as negras podem continuar com 10. ..., B3T!, pois se 11. C4T, D4TD!; 12. BxT, DxPB+ e ganham.
5. P5R P3TR
Forçando. Se agora 6. PxC, PxB; 7. PxP, T1C recapturando o peão com vantagem.
6. B2D BXC
7. PXB C5R
8. D4C P3CR
Agora as brancas experimentam um sacrifício especulativo para preservar seu valioso bispo-dama, pois se 9. B3D, CxB; 10. RxC, P4BD com bom jogo para as negras.
9. B1B!? CXPBD
10. B3D P4BD
11. PXP D2B
12. B3R C2D
Com 13. D4D! as brancas mantém a iniciativa e seu par de bispos lhes assegura substanciais possibilidades de ataque.
(b) Variante 4. ..., B2R
1. P4R P3R
2. P4D P4D
3. C3BD C3BR
4. B5CR B2R
Outra maneira de combater pelo centro. As brancas podem investir com 5. BxC, BxB; 6. P5R, mas após 6. ..., B2R; 7. D4C, 0-0; 8. 0-0-0, P4BD! As negras tem bom contrajogo. Por exemplo: 9. PxP, C3B; 10. P4B, P4B; 11. D3T, D4T!; 12. CR2R, BxP; 13. P4CR, P5D; 14. C1CD, C5CD e as negras tem a iniciativa.
5. P5R CR2D
6. BXB DXB
7. D2D O-O
8. P4B P4BD
9. C3B C3BD
As negras atacaram o centro com ..., P4BD e pretendem intensificar o ataque com ..., P3B.
Se agora 10. P3CR, P3B; 11. PRxP, PxP! Como na linha principal, com jogo promissor para as negras.
10. O-O-O P3B
11. PRXP PCXP!
12 P3CR PXP
13. CRXP C3C
Jogo igual. As brancas podem ter melhor desenvolvimento, mas as negras tem linhas abertas e uma poderosa massa central de peões.
(c) Ataque Alekhine
1. P4R P3R
2. P4D P4D
3. C3BD C3BR
4. B5CR B2R
5. P5R CR2D
6. P4TR!
As negras não podem aceitar o ousado peão oferecido. Após 6. ..., BxB; 7. PxB, DxP; 8. C3T, D2R; 9. C4B, C1B; 10. D4C, as brancas tem uma vantagem decisiva em desenvolvimento.
Se agora 6. ..., P3BR; 7. D5T+!, P3CR; 8. PxP!, PxD; 9. PxB ganhando de volta a dama com final muito superior. Ou 8. ..., CxP; 9. D2R! com forte pressão sobre o peão atrasado.
6...P4BD!
7. BXB RXB!
Após 7. ..., DxB; 8. C5C! as negras tem jogo difícil.
8. D4C R1B
9. C3B PXP!
10. DXPD D3C!
11. DXD PXD
As negras solaparam o centro das brancas.
12. O-O-O C3BD
13. T1R P5D!
As negras tem excelente jogo, pois após movimentarem o cavalo atacado elas podem continuar com ..., TxP.
(d) Variante ..., PxP
1. P4R P3R
2. P4D P4D
3. C3BD C3BR
Se as brancas acabam com a tensão no centro por meio de 4. P5R; seguir-se-ia 4. ..., CR2D; 5. P4B e as negras podem contra-atacar com 5. ..., P4BD!, liquidando o valioso peão-dama das brancas.
4. B5CR PXP
Esta continuação descolorida deixa as brancas com posição mais agressiva.
5. CXP B2R
6. BXC BXB
Da mesma forma após 6. ..., PxB as brancas tem desenvolvimento mais prometedor: 7. C3BR, P3C; 8. B4B!, B2C; 9. D2R, P3B; 10. 0-0-0, D2B; 11. R1C, C2D; 12. B6T!, 0-0-0; 13. BxB+, RxB; 14. P4B! a posição de peões das negras está enfraquecida e elas expostas ao ataque.
7. C3BR C2D
8. P3B! D2R
Ou 8. ..., 0-0; 9. D2B, P4R; 10. 0-0-0!, PxP; 11. CxP, BxC; 12. TxB, D2R; 13. P4BR, C4B; 14. CxC, DxC; 15. B3D quando as brancas tem esplendido desenvolvimento e boas possibilidades de ataque.
9. D2B P4B
10. PXP CXP
11. B5C+ B2D
12. BXB+ CXB
13. O-O-O O-O-O
14. D4T R1C
O jogo das brancas é mais confortável e tem vantagem para o final com maioria de peões na ala da dama.
(e) Variante 3. ..., B5C
1. P4R P3R
2. P4D P4D
3. C3BD B5C
Cravando o cavalo das brancas, as negras contra-atacam e assim mantem a luta pelo controle do centro. 4. PxP seria fraco face a 4. ..., PxP, liberando o bispo-dama das negras.
As brancas podem ignorar a ameaça das negras, mas os resultados não são muito favoráveis, por exemplo: 4. P3TD, BxC+; 5. PxB, PxP; 6. D4C, C3BR; 7. DxPC, T1C; 8. D6T, P4B ou 4. D4C, C3BR; 5. DxPC, T1C; 6. D6T, P4B. Em qualquer caso as negras tem forte contrajogo.
4. P5R P4BD
5. P3TD!
A melhor resposta para o lógico contra-ataque das negras no centro.
5...BXC+
6. PXB
Enquanto o bispo das negras tem campo limitado, o par de bispos das brancas torna-se poderoso – como na variante 6. ..., C2R; 7. D4C, C4B; 8. B3D, P4TR; 9. D3T, PxP; 10. PxP, D5T; 11. DxD, CxD; 12. P3C etc.
6... D2B
7. C3B
Após este lance, as negras podem responder 7. D4C com 7. ..., P4B.
7...C2R
8. P4TR! B2D
Tentando contra-atacar. Se 8. ..., P3CD; 9. P5T!, P3TR; 10. P4T!, B3T; 11. B5C+!, BxB; 12. PxB as brancas ficam com a iniciativa em ambos os flancos.
9. P5T P3TR
As brancas ameaçavam 10. P6T praticamente forçando ..., P3CR e deixando as casas pretas das negras perigosamente fracas.
10. P4C! B5T
11. B3D C2D
12. P5C TD1B
13. T2TD!
As brancas tem forte iniciativa no lado do rei, onde poderão abrir uma coluna antes ou após T1C. As negras pressionam o P2BD, mas as brancas possuem defesa adequada. O comandante sobre o tabuleiro e a presença do par de bispos dão às brancas jogo superior.
(f) Variante 3. C2D
1. P4R P3R
2. P4D P4D
3. C2D
O extraordinário terceiro lance das brancas é praticável apesar de o cavalo bloquear a saída do bispo-dama. A idéia do lance é neutralizar 3. ..., b5c, que vimos na variante anterior.
3... P4BD
O lance clássico de libertação. As demais alternativas deixam as negras com jogo amarrado, por exemplo: 3. ..., C3BR; 4. P5R, CR2D; 5. B3D, P4BD; 6. P3BD, C3BD; 7. C2R, PxP; 8. PxP etc. Ou 3. ..., C3BD; 4. CR3B!, C3B; 5. P5R, C2D; 6. C3C, P3B; 7. PxP!, CRxP; 8. B5CD etc.
4. CR3B P3TD!
Este lance deixa as negras com jogo mais confortável do que 4. ..., c3BD; por exemplo: 5. PRxP, PRxP; 6. B5C!, B3D; 7. 0-0, C2R; 8. PxP!, BxPB; 9. C3C, B3C; 10. B3R!, BxB; 11. BxC+!, PxB; 12. PxB e as brancas tem forte pressão sobre as casas pretas.
5. PRXP PRXP
6. PXP BXP
As negras possuem um peão-dama isolado, mas podem desenvolver rapidamente suas peças e abrir a diagonal para seu bispo-dama.
7. C3C B2T!
8. B5CR C3BR
9. CD4D O-O
10. B2R D3D
11. O-O C3B!
12. B3R B1C!
As negras tem possibilidades reais de ataque e uma bela iniciativa. Seu admirável desenvolvimento compensa a desvantagem do peão-dama isolado.
(g) Variante 3. P5R
1. P4R P3R
2. P4D P4D
3. P5R!? P4BD!
Avançando seu peão-rei a 5, as brancas colocam uma cunha no flanco-rei, que entre outras coisas evita que o cavalo contrário ocupe sua melhor casa: 3BR. De um modo geral a intenção das brancas, ao avançarem o peão, é restringir o jogo contrário de forma permanente. Naturalmente as negras não se resignarão a ser sufocadas até a morte. Elas procurarão combater, minando o peão avançado das brancas por meio de ..., P4BD.
Jogando ..., P4BD – sempre o contra-ataque mais lógico contra o avanço P5R – as negras procuram lutar no flanco-dama e no centro para neutralizar a pressão que as brancas exercem no flanco-rei.
4. P3BD C3BD
5. C3BR D3C
Superficialmente 6. B3D parece uma excelente réplica, opis se ..., PxP, 7. PxP, CxPD??; 8. CxC, DxC; 9. B5CD+, ganhando a dama. Mas as negras jogam 6. ..., PxP; 7. PxP, B2D; restando às brancas somente o lance 8. B2R.
6. B2R PXP
7. PXP CR2R
8. P3CD C4B
9. B2C B5C+
A pressão das negras sobre o peão-dama é muito forte e assim as brancas não podem cobrir o xeque
10. R1B O-O
11. P4C C3T
Após 12. T1C, as negras jogam ..., P3B continuando o combate pelo controle do centro. As possibilidades são idênticas.
PESQUISADO PELO PROF. FÁBIO MOTTA (ÁRBITRO DE XADREZ).
REFERÊNCIA:
http://www.clubedexadrez.com.br/portal/capelaxadrezclube/defesa_francesa.htm
1.e4 e6
Sendo a continuação mais usual (mostrada no diagrama acima) é
2.d4 d5
Muitas vezes é feito um outro ataque ao centro com c5, já que o Bispo de casas escuras apoia esta casa.
Nesta abertura, as negras respondem 1. P4R com 1. ..., P3R e então, após 2. P4D, continuam com P4D. É uma defesa de sólidas virtudes, porém com o inconveniente de que em muitas variantes o bispo-dama desempenha papel secundário.
Isto explica porque a linha simplificadora 3. PxP, PxP é muito pouco utilizada atualmente. A posição dos peões fica simétrica com feição de empate o bispo-dama das negras se libera. A maioria das variantes em que as brancas obtém a iniciativa, possuem o lance P5R, que mantém amarrado o bispo das negras e oferece possibilidades no flanco-rei.
(a) Variante McCutcheon
1. P4R P3R
2. P4D P4D
3. C3BD C3BR
4. B5CR B5C
As negras combatem vigorosamente pelo controle do centro. Se agora 5. PxP, DxP; 6. BxC, BxC+; 7. PxB, PxB; 8. C3BR, C2D; 9. P3C, P3C; 10. B2C as negras podem continuar com 10. ..., B3T!, pois se 11. C4T, D4TD!; 12. BxT, DxPB+ e ganham.
5. P5R P3TR
Forçando. Se agora 6. PxC, PxB; 7. PxP, T1C recapturando o peão com vantagem.
6. B2D BXC
7. PXB C5R
8. D4C P3CR
Agora as brancas experimentam um sacrifício especulativo para preservar seu valioso bispo-dama, pois se 9. B3D, CxB; 10. RxC, P4BD com bom jogo para as negras.
9. B1B!? CXPBD
10. B3D P4BD
11. PXP D2B
12. B3R C2D
Com 13. D4D! as brancas mantém a iniciativa e seu par de bispos lhes assegura substanciais possibilidades de ataque.
(b) Variante 4. ..., B2R
1. P4R P3R
2. P4D P4D
3. C3BD C3BR
4. B5CR B2R
Outra maneira de combater pelo centro. As brancas podem investir com 5. BxC, BxB; 6. P5R, mas após 6. ..., B2R; 7. D4C, 0-0; 8. 0-0-0, P4BD! As negras tem bom contrajogo. Por exemplo: 9. PxP, C3B; 10. P4B, P4B; 11. D3T, D4T!; 12. CR2R, BxP; 13. P4CR, P5D; 14. C1CD, C5CD e as negras tem a iniciativa.
5. P5R CR2D
6. BXB DXB
7. D2D O-O
8. P4B P4BD
9. C3B C3BD
As negras atacaram o centro com ..., P4BD e pretendem intensificar o ataque com ..., P3B.
Se agora 10. P3CR, P3B; 11. PRxP, PxP! Como na linha principal, com jogo promissor para as negras.
10. O-O-O P3B
11. PRXP PCXP!
12 P3CR PXP
13. CRXP C3C
Jogo igual. As brancas podem ter melhor desenvolvimento, mas as negras tem linhas abertas e uma poderosa massa central de peões.
(c) Ataque Alekhine
1. P4R P3R
2. P4D P4D
3. C3BD C3BR
4. B5CR B2R
5. P5R CR2D
6. P4TR!
As negras não podem aceitar o ousado peão oferecido. Após 6. ..., BxB; 7. PxB, DxP; 8. C3T, D2R; 9. C4B, C1B; 10. D4C, as brancas tem uma vantagem decisiva em desenvolvimento.
Se agora 6. ..., P3BR; 7. D5T+!, P3CR; 8. PxP!, PxD; 9. PxB ganhando de volta a dama com final muito superior. Ou 8. ..., CxP; 9. D2R! com forte pressão sobre o peão atrasado.
6...P4BD!
7. BXB RXB!
Após 7. ..., DxB; 8. C5C! as negras tem jogo difícil.
8. D4C R1B
9. C3B PXP!
10. DXPD D3C!
11. DXD PXD
As negras solaparam o centro das brancas.
12. O-O-O C3BD
13. T1R P5D!
As negras tem excelente jogo, pois após movimentarem o cavalo atacado elas podem continuar com ..., TxP.
(d) Variante ..., PxP
1. P4R P3R
2. P4D P4D
3. C3BD C3BR
Se as brancas acabam com a tensão no centro por meio de 4. P5R; seguir-se-ia 4. ..., CR2D; 5. P4B e as negras podem contra-atacar com 5. ..., P4BD!, liquidando o valioso peão-dama das brancas.
4. B5CR PXP
Esta continuação descolorida deixa as brancas com posição mais agressiva.
5. CXP B2R
6. BXC BXB
Da mesma forma após 6. ..., PxB as brancas tem desenvolvimento mais prometedor: 7. C3BR, P3C; 8. B4B!, B2C; 9. D2R, P3B; 10. 0-0-0, D2B; 11. R1C, C2D; 12. B6T!, 0-0-0; 13. BxB+, RxB; 14. P4B! a posição de peões das negras está enfraquecida e elas expostas ao ataque.
7. C3BR C2D
8. P3B! D2R
Ou 8. ..., 0-0; 9. D2B, P4R; 10. 0-0-0!, PxP; 11. CxP, BxC; 12. TxB, D2R; 13. P4BR, C4B; 14. CxC, DxC; 15. B3D quando as brancas tem esplendido desenvolvimento e boas possibilidades de ataque.
9. D2B P4B
10. PXP CXP
11. B5C+ B2D
12. BXB+ CXB
13. O-O-O O-O-O
14. D4T R1C
O jogo das brancas é mais confortável e tem vantagem para o final com maioria de peões na ala da dama.
(e) Variante 3. ..., B5C
1. P4R P3R
2. P4D P4D
3. C3BD B5C
Cravando o cavalo das brancas, as negras contra-atacam e assim mantem a luta pelo controle do centro. 4. PxP seria fraco face a 4. ..., PxP, liberando o bispo-dama das negras.
As brancas podem ignorar a ameaça das negras, mas os resultados não são muito favoráveis, por exemplo: 4. P3TD, BxC+; 5. PxB, PxP; 6. D4C, C3BR; 7. DxPC, T1C; 8. D6T, P4B ou 4. D4C, C3BR; 5. DxPC, T1C; 6. D6T, P4B. Em qualquer caso as negras tem forte contrajogo.
4. P5R P4BD
5. P3TD!
A melhor resposta para o lógico contra-ataque das negras no centro.
5...BXC+
6. PXB
Enquanto o bispo das negras tem campo limitado, o par de bispos das brancas torna-se poderoso – como na variante 6. ..., C2R; 7. D4C, C4B; 8. B3D, P4TR; 9. D3T, PxP; 10. PxP, D5T; 11. DxD, CxD; 12. P3C etc.
6... D2B
7. C3B
Após este lance, as negras podem responder 7. D4C com 7. ..., P4B.
7...C2R
8. P4TR! B2D
Tentando contra-atacar. Se 8. ..., P3CD; 9. P5T!, P3TR; 10. P4T!, B3T; 11. B5C+!, BxB; 12. PxB as brancas ficam com a iniciativa em ambos os flancos.
9. P5T P3TR
As brancas ameaçavam 10. P6T praticamente forçando ..., P3CR e deixando as casas pretas das negras perigosamente fracas.
10. P4C! B5T
11. B3D C2D
12. P5C TD1B
13. T2TD!
As brancas tem forte iniciativa no lado do rei, onde poderão abrir uma coluna antes ou após T1C. As negras pressionam o P2BD, mas as brancas possuem defesa adequada. O comandante sobre o tabuleiro e a presença do par de bispos dão às brancas jogo superior.
(f) Variante 3. C2D
1. P4R P3R
2. P4D P4D
3. C2D
O extraordinário terceiro lance das brancas é praticável apesar de o cavalo bloquear a saída do bispo-dama. A idéia do lance é neutralizar 3. ..., b5c, que vimos na variante anterior.
3... P4BD
O lance clássico de libertação. As demais alternativas deixam as negras com jogo amarrado, por exemplo: 3. ..., C3BR; 4. P5R, CR2D; 5. B3D, P4BD; 6. P3BD, C3BD; 7. C2R, PxP; 8. PxP etc. Ou 3. ..., C3BD; 4. CR3B!, C3B; 5. P5R, C2D; 6. C3C, P3B; 7. PxP!, CRxP; 8. B5CD etc.
4. CR3B P3TD!
Este lance deixa as negras com jogo mais confortável do que 4. ..., c3BD; por exemplo: 5. PRxP, PRxP; 6. B5C!, B3D; 7. 0-0, C2R; 8. PxP!, BxPB; 9. C3C, B3C; 10. B3R!, BxB; 11. BxC+!, PxB; 12. PxB e as brancas tem forte pressão sobre as casas pretas.
5. PRXP PRXP
6. PXP BXP
As negras possuem um peão-dama isolado, mas podem desenvolver rapidamente suas peças e abrir a diagonal para seu bispo-dama.
7. C3C B2T!
8. B5CR C3BR
9. CD4D O-O
10. B2R D3D
11. O-O C3B!
12. B3R B1C!
As negras tem possibilidades reais de ataque e uma bela iniciativa. Seu admirável desenvolvimento compensa a desvantagem do peão-dama isolado.
(g) Variante 3. P5R
1. P4R P3R
2. P4D P4D
3. P5R!? P4BD!
Avançando seu peão-rei a 5, as brancas colocam uma cunha no flanco-rei, que entre outras coisas evita que o cavalo contrário ocupe sua melhor casa: 3BR. De um modo geral a intenção das brancas, ao avançarem o peão, é restringir o jogo contrário de forma permanente. Naturalmente as negras não se resignarão a ser sufocadas até a morte. Elas procurarão combater, minando o peão avançado das brancas por meio de ..., P4BD.
Jogando ..., P4BD – sempre o contra-ataque mais lógico contra o avanço P5R – as negras procuram lutar no flanco-dama e no centro para neutralizar a pressão que as brancas exercem no flanco-rei.
4. P3BD C3BD
5. C3BR D3C
Superficialmente 6. B3D parece uma excelente réplica, opis se ..., PxP, 7. PxP, CxPD??; 8. CxC, DxC; 9. B5CD+, ganhando a dama. Mas as negras jogam 6. ..., PxP; 7. PxP, B2D; restando às brancas somente o lance 8. B2R.
6. B2R PXP
7. PXP CR2R
8. P3CD C4B
9. B2C B5C+
A pressão das negras sobre o peão-dama é muito forte e assim as brancas não podem cobrir o xeque
10. R1B O-O
11. P4C C3T
Após 12. T1C, as negras jogam ..., P3B continuando o combate pelo controle do centro. As possibilidades são idênticas.
PESQUISADO PELO PROF. FÁBIO MOTTA (ÁRBITRO DE XADREZ).
REFERÊNCIA:
http://www.clubedexadrez.com.br/portal/capelaxadrezclube/defesa_francesa.htm
TEXTO Nº 13 - ABERTURA ITALIANA.
FOTO 3.
DIAGRAMA 1.
Bogoljubov x Euwe, Carlsbad, 1941.
1. e4 e5 2. Cf3 Cc6 3. Bc4 {Colocado em c4, este bispo colabora no domínio do centro, exercendo pressão sobre duas importantes diagonais e apontando para f7.} 3... Bc5 {Esta é a abertura Italiana, uma das mais antigas da história do Xadrez. Esta abertura se caracteriza por um rápido desenvolvimento de peças. Giuoco Piano cuja tradução do Italiano é jogo lento, é um abertura lenta somente em algumas variantes caracterizadas quando jogado nos próximos lances d3, Cc3 e roque das brancas e negras, chamada de Giuoco Pianissimo que veremos na segunda partida.} 4. c3 {Com esta continuação a partida não é mais lenta. Pelo contrário, é mais violenta que em muitos jogos abertos. As brancas mostram sua intenção de obter o 'centro forte'' ganhando simultaneamente um tempo com 5.d4 exd4 6.cxd4, obrigando o bispo negro a sair.} 4... Cf6 {Atacando o peão e4, o lance 4...Cf6 vai contra a idéia das brancas de dominar completamente o centro. Se as negras jogam um lance passivo como 4...d6, as brancas conseguem domínio completo. Por ex.4... d6 5. d4 exd4 {5...Bb6 perde um peão com 5...dxe5 dxe5 6.Dxd8+ e dependendo de como as negras retomarem a dama as brancas ganham o peão f7 ou e5.} 6. cxd4 controlando completamente o centro.} 5. d4 {As brancas completaram sua posição para controlar o centro e ainda ganham um tempo com o ataque ao Bc5.} 5... exd4 {Forçado. 5...Bb6 as brancas aumentam seu domínio do centro com 6. dxe5 e caso 6...Cxe4 7.Dd5, ganhando pela dupla ameaça Dxe4 e Dxf7#. Em aberturas em que os dois lados estão tentando ocupar o centro com peões, é muito importante determinar quando se pode manter os peões conservando a tensão e quando deve trocar para evitar que o adversário consiga uma vantagem muito grande.} 6. cxd4 Bb4+ {Ao dar xeque, as negras ganham um tempo para prosseguir seu intuito de destruir o centro das brancas. As negras devem trabalhar contra o plano das brancas de construir um centro ideal se querem sobreviver. Se 6... Bb6? 7. d5 Cb8 {7...Ca5 8.Bd3 ameaçando 9.b4} 8. e5 Cg4 9. O-O d6 10. Bg5 as brancas tem vantagem.} 7. Bd2 {7.Cc3 veremos na terceira partida leva ao ataque Möeller. Leva a um jogo diferente com 7...Cxe4, já que o centro branco é destruido terminando com os objetivos estratégicos de dominar o centro e passando a objetivos táticos. A partida fica muito complicada como veremos na terceira partida.} 7... Bxd2+ {Atualmente este lance é jogado automaticamente. Mas 7...Cxe4 que era mais jogado antigamente é também bom. Por ex. 7... Cxe4 8. Bxb4 Cxb4 9. Bxf7+ Rxf7 10. Db3+ d5 11. Ce5+ Rf8 12. Dxb4+ De7 as brancas recuperam o peão e tem ligeira vantagem pela posição do rei das negras, mas o centro já não é dominado pelo exército branco.} 8. Cbxd2 d5 {A jogada liberadora. Combate o centro das brancas e abre a diagonal ao bispo c8.} 9. exd5 (se 9. e5 dxc4 10. exf6 Dxf6 é bom para as negras.} 9... Cxd5 10. Db3 {Esta é a jogada mais enérgica. Outra possibilidade é 10.0-0.} 10... Cce7 (10...O-O Euwe recomendou este lance alguns anos mais tarde. Surprendentemente isto não constitui o sacrifício de uma peça, mas de um peão como veremos a frente.}11. Bxd5 Ca5 12. Bxf7+ {Caso 12.Db5 c6} 12... Txf7 13. Dc3 Te7+ {As Negras tem compensação pelo peão já que as brancas perdem o roque e as peças negras estão melhor coordenadas.} 11. O-O O-O 12. Tfe1 c6 {As brancas tem uma ligeira iniciativa, mas com um jogo correto das negras a partida tende a equilibrar.} 13. Ce4 Db6 14. Cc3 Dxb3 15. Bxb3 Be6 16. Cg5 Bd7 17. Te5 h6 18. Cxd5 Cxd5 19. Ce4 Tad8 20. Cd6 Bc8 21. Cxc8 Txc8 {Euwe vai ganhar um peão mas não é o suficiente para ganhar.} 22. g3 Tfd8 23. Tc1 Rf8 24. Bxd5 cxd5 25. Tc5 b6 26. Tcxd5 Txd5 27. Txd5 Tc2 {A posição é de empate teórico. Este final esta explicado no modulo 8, Primeira Categoria.}28. Td8+ Re7 29. Ta8 a5 30. Ta7+ Re8 31. b4 Txa2 32. d5 Ta4 33. bxa5 Txa5 34. Tb7 Empate
Pillsbury x Showalter, New York, 1897.
1. e4 e5 2. Cf3 Cc6 3. Bc4 Bc5 4. Cc3 d6 5. d3 {Pillsbury forte jogador de ataque escolhe o Giuoco Pianíssimo 'Jogo Lentíssimo'. Esta variante fica caracterizada quando as brancas atrazam a ruptura d4.} 5... a6 6. Be3 Bxe3 7. fxe3 Ca5 8. Bb3 Cxb3 9. axb3 Ch6 {Apesar das simplificações veremos porque alguns teóricos acham injusto esta abertura ter 'lentíssimo' em seu nome. Há viloentas possibilidades táticas para os dois lados.} 10. O-O c6 11. d4 De7 12. De1 O-O 13. Dg3 f6 14. h3 Be6 15. Tf2 Tae8 16. Taf1 Bc8 17. Ch4 Rh8 18. d5 c5 {Pillsbury fecha o centro com a colaboração de seu adversário para evitar um contragolpe central quando estiver realizando seu ataque ao rei das negras.} 19. Cf5 Bxf5 (19... Cxf5 20. exf5 b5 21. Dh4 as brancas seguiriam o mesmo plano de ataque na ala do rei, mas as negras estariam melhores que na partida pois o Ch6 ocupa uma modesta posição.}) 20. exf5 Tc8 21. Dh4 Df7 22. g4 De7 23. Ce4 Cf7 24. Dh5 Rg8 25. h4 h6 26. Tg2 Tc7 27. Rh1 c4 28. Tfg1 {Pillsbury apontou suas armas para o rei das negras.} 28... cxb3 29. cxb3 Tfc8 30. g5 hxg5 31. hxg5 Cxg5 32. Txg5! {Provavelmente as negras só contaram com 32.Cxg5} 32... fxg5 33. Cxg5 {Pillsbury está ganho} 33...g6 34. Dxg6+ Dg7 35. De6+ Rh8 36. Tg3 Tc1+ 37. Rg2 T8c2+ 38. Rf3 Tf1+ 39. Re4 Th1 40. De8+ As negras abandonam.
Maroczy x Janowski, Carlsbad, 1907.
1. e4 e5 2. Cf3 Cc6 3. Bc4 Bc5 4. c3 Cf6 5. d4 exd4 6. cxd4 Bb4+ 7. Cc3 {Este é o ataque Moller que conduz a um violento ataque.} 7... Cxe4 8. O-O Bxc3 {8...Cxc3 9.bxc3 Bxc3 10.Db3 Bxa1? (Melhor é 10...d5 11.Bxd5 0-0 12.Bxf7+ Rh8 13.Dxc3 Txf7=) 11.Bxf7+ Rf8 12.Bg5 Ce7 (12. ...Cxd4 13.Da3+ Rxf7 14.Bxd8 Txd8 15.Cg5+ Rg6 16.Txa1 =) 13.Ce5 Bxd4 14. Bg6 d5 15. Df3+ Bf5 16.Bxf5+-} 9. d5! {Evita o lance ...d5 das negras, dando uma grande iniciativa para as brancas. 9.dxc4 d5 10.Ba3 leva a uma partida interessante e muito complicada como em Stenitz x Lasker, Moscou, 1896. Veja nas partidas comentadas} 9... Ba5 {A melhor alternativa era 9...Ce5. 9....Bf6 também é bom.} 10. dxc6 bxc6 11. Da4 Bb6 12. Bxf7+! Rxf7 13. Dxe4 d5 {Janowski sacrifica um peão para ativar mais rapidamente suas forças.}14. Da4 Te8 {Maroczy tem compensação pelo peão devido a exposta situação do rei negro.} 15. Dxc6 Bf5 16. a4 Dd6 17. Dxd6 cxd6 18. b4 a5 19. b5 Bd3 20. Td1 Bc4 21. Bf4 Te2 22. Cd4 Te4 (se 22... Bxd4 23. Txd4 Tae8 24. Bd2 Re6 25. f3 Rd7! as brancas pretendem passar um peão na ala da dama e pressionar sobre os peões dobrados d5,d6.) 23. Be3 Tae8 24. Cf5 Bc7 25. b6 {as brancas tem vantagem. Peão passado b6 e possibilidade de criar outro na ala do rei.} 25... Bb8! 26. Cd4 Tc8 27. Tdc1 Re7 {Maroczy não conseguiu ganhar um peão mas obrigou Janowski a tomar uma posição defensiva.} 28. f3! Te5 {Única casa para não levar um duplo de cavalo, ou perder a qualidade direto} 29. Bd2 Rd7 30. Bxa5 Tce8 31. Bd2 Rc8 32. a5 {Maroczy realiza sua vantagem com tranquilidade.} 32... Rb7 33. Te1 { Os peões passados ligados são muito fortes e paralisam as peças negras.} 33...Ba6 34. Tac1 Bc4 35. Rf2 {Maroczy precisa simplificar para aumentar sua vantagem. 35.Txe5 dxe5 desdobraria os peões das negras.} 35... Ra6 36. h4 Rb7 37. Tc3 Ra6 38. Tce3 Rb7 39. Bc3 Ba6 40. Cf5 g6 41. Cxd6+ Bxd6 42. Txe5 Bxe5 43. Txe5 Txe5 44. Bxe5 Rc6 45. g4 Rb5 46. f4 Bc8 47. f5 As negras abandonam. Depois de 47...gxf6 48.gxf6 Rxa5 49.f6 e um dos peões brancos da sexta fila promoverá.
REFERÊNCIA:
http://bbs.metalink.com.br/~lapertosa/italiana.htm
PESQUISADO PELO PROF. FÁBIO MOTTA (ÁRBITRO DE XADREZ).
DIAGRAMA 1.
Bogoljubov x Euwe, Carlsbad, 1941.
1. e4 e5 2. Cf3 Cc6 3. Bc4 {Colocado em c4, este bispo colabora no domínio do centro, exercendo pressão sobre duas importantes diagonais e apontando para f7.} 3... Bc5 {Esta é a abertura Italiana, uma das mais antigas da história do Xadrez. Esta abertura se caracteriza por um rápido desenvolvimento de peças. Giuoco Piano cuja tradução do Italiano é jogo lento, é um abertura lenta somente em algumas variantes caracterizadas quando jogado nos próximos lances d3, Cc3 e roque das brancas e negras, chamada de Giuoco Pianissimo que veremos na segunda partida.} 4. c3 {Com esta continuação a partida não é mais lenta. Pelo contrário, é mais violenta que em muitos jogos abertos. As brancas mostram sua intenção de obter o 'centro forte'' ganhando simultaneamente um tempo com 5.d4 exd4 6.cxd4, obrigando o bispo negro a sair.} 4... Cf6 {Atacando o peão e4, o lance 4...Cf6 vai contra a idéia das brancas de dominar completamente o centro. Se as negras jogam um lance passivo como 4...d6, as brancas conseguem domínio completo. Por ex.4... d6 5. d4 exd4 {5...Bb6 perde um peão com 5...dxe5 dxe5 6.Dxd8+ e dependendo de como as negras retomarem a dama as brancas ganham o peão f7 ou e5.} 6. cxd4 controlando completamente o centro.} 5. d4 {As brancas completaram sua posição para controlar o centro e ainda ganham um tempo com o ataque ao Bc5.} 5... exd4 {Forçado. 5...Bb6 as brancas aumentam seu domínio do centro com 6. dxe5 e caso 6...Cxe4 7.Dd5, ganhando pela dupla ameaça Dxe4 e Dxf7#. Em aberturas em que os dois lados estão tentando ocupar o centro com peões, é muito importante determinar quando se pode manter os peões conservando a tensão e quando deve trocar para evitar que o adversário consiga uma vantagem muito grande.} 6. cxd4 Bb4+ {Ao dar xeque, as negras ganham um tempo para prosseguir seu intuito de destruir o centro das brancas. As negras devem trabalhar contra o plano das brancas de construir um centro ideal se querem sobreviver. Se 6... Bb6? 7. d5 Cb8 {7...Ca5 8.Bd3 ameaçando 9.b4} 8. e5 Cg4 9. O-O d6 10. Bg5 as brancas tem vantagem.} 7. Bd2 {7.Cc3 veremos na terceira partida leva ao ataque Möeller. Leva a um jogo diferente com 7...Cxe4, já que o centro branco é destruido terminando com os objetivos estratégicos de dominar o centro e passando a objetivos táticos. A partida fica muito complicada como veremos na terceira partida.} 7... Bxd2+ {Atualmente este lance é jogado automaticamente. Mas 7...Cxe4 que era mais jogado antigamente é também bom. Por ex. 7... Cxe4 8. Bxb4 Cxb4 9. Bxf7+ Rxf7 10. Db3+ d5 11. Ce5+ Rf8 12. Dxb4+ De7 as brancas recuperam o peão e tem ligeira vantagem pela posição do rei das negras, mas o centro já não é dominado pelo exército branco.} 8. Cbxd2 d5 {A jogada liberadora. Combate o centro das brancas e abre a diagonal ao bispo c8.} 9. exd5 (se 9. e5 dxc4 10. exf6 Dxf6 é bom para as negras.} 9... Cxd5 10. Db3 {Esta é a jogada mais enérgica. Outra possibilidade é 10.0-0.} 10... Cce7 (10...O-O Euwe recomendou este lance alguns anos mais tarde. Surprendentemente isto não constitui o sacrifício de uma peça, mas de um peão como veremos a frente.}11. Bxd5 Ca5 12. Bxf7+ {Caso 12.Db5 c6} 12... Txf7 13. Dc3 Te7+ {As Negras tem compensação pelo peão já que as brancas perdem o roque e as peças negras estão melhor coordenadas.} 11. O-O O-O 12. Tfe1 c6 {As brancas tem uma ligeira iniciativa, mas com um jogo correto das negras a partida tende a equilibrar.} 13. Ce4 Db6 14. Cc3 Dxb3 15. Bxb3 Be6 16. Cg5 Bd7 17. Te5 h6 18. Cxd5 Cxd5 19. Ce4 Tad8 20. Cd6 Bc8 21. Cxc8 Txc8 {Euwe vai ganhar um peão mas não é o suficiente para ganhar.} 22. g3 Tfd8 23. Tc1 Rf8 24. Bxd5 cxd5 25. Tc5 b6 26. Tcxd5 Txd5 27. Txd5 Tc2 {A posição é de empate teórico. Este final esta explicado no modulo 8, Primeira Categoria.}28. Td8+ Re7 29. Ta8 a5 30. Ta7+ Re8 31. b4 Txa2 32. d5 Ta4 33. bxa5 Txa5 34. Tb7 Empate
Pillsbury x Showalter, New York, 1897.
1. e4 e5 2. Cf3 Cc6 3. Bc4 Bc5 4. Cc3 d6 5. d3 {Pillsbury forte jogador de ataque escolhe o Giuoco Pianíssimo 'Jogo Lentíssimo'. Esta variante fica caracterizada quando as brancas atrazam a ruptura d4.} 5... a6 6. Be3 Bxe3 7. fxe3 Ca5 8. Bb3 Cxb3 9. axb3 Ch6 {Apesar das simplificações veremos porque alguns teóricos acham injusto esta abertura ter 'lentíssimo' em seu nome. Há viloentas possibilidades táticas para os dois lados.} 10. O-O c6 11. d4 De7 12. De1 O-O 13. Dg3 f6 14. h3 Be6 15. Tf2 Tae8 16. Taf1 Bc8 17. Ch4 Rh8 18. d5 c5 {Pillsbury fecha o centro com a colaboração de seu adversário para evitar um contragolpe central quando estiver realizando seu ataque ao rei das negras.} 19. Cf5 Bxf5 (19... Cxf5 20. exf5 b5 21. Dh4 as brancas seguiriam o mesmo plano de ataque na ala do rei, mas as negras estariam melhores que na partida pois o Ch6 ocupa uma modesta posição.}) 20. exf5 Tc8 21. Dh4 Df7 22. g4 De7 23. Ce4 Cf7 24. Dh5 Rg8 25. h4 h6 26. Tg2 Tc7 27. Rh1 c4 28. Tfg1 {Pillsbury apontou suas armas para o rei das negras.} 28... cxb3 29. cxb3 Tfc8 30. g5 hxg5 31. hxg5 Cxg5 32. Txg5! {Provavelmente as negras só contaram com 32.Cxg5} 32... fxg5 33. Cxg5 {Pillsbury está ganho} 33...g6 34. Dxg6+ Dg7 35. De6+ Rh8 36. Tg3 Tc1+ 37. Rg2 T8c2+ 38. Rf3 Tf1+ 39. Re4 Th1 40. De8+ As negras abandonam.
Maroczy x Janowski, Carlsbad, 1907.
1. e4 e5 2. Cf3 Cc6 3. Bc4 Bc5 4. c3 Cf6 5. d4 exd4 6. cxd4 Bb4+ 7. Cc3 {Este é o ataque Moller que conduz a um violento ataque.} 7... Cxe4 8. O-O Bxc3 {8...Cxc3 9.bxc3 Bxc3 10.Db3 Bxa1? (Melhor é 10...d5 11.Bxd5 0-0 12.Bxf7+ Rh8 13.Dxc3 Txf7=) 11.Bxf7+ Rf8 12.Bg5 Ce7 (12. ...Cxd4 13.Da3+ Rxf7 14.Bxd8 Txd8 15.Cg5+ Rg6 16.Txa1 =) 13.Ce5 Bxd4 14. Bg6 d5 15. Df3+ Bf5 16.Bxf5+-} 9. d5! {Evita o lance ...d5 das negras, dando uma grande iniciativa para as brancas. 9.dxc4 d5 10.Ba3 leva a uma partida interessante e muito complicada como em Stenitz x Lasker, Moscou, 1896. Veja nas partidas comentadas} 9... Ba5 {A melhor alternativa era 9...Ce5. 9....Bf6 também é bom.} 10. dxc6 bxc6 11. Da4 Bb6 12. Bxf7+! Rxf7 13. Dxe4 d5 {Janowski sacrifica um peão para ativar mais rapidamente suas forças.}14. Da4 Te8 {Maroczy tem compensação pelo peão devido a exposta situação do rei negro.} 15. Dxc6 Bf5 16. a4 Dd6 17. Dxd6 cxd6 18. b4 a5 19. b5 Bd3 20. Td1 Bc4 21. Bf4 Te2 22. Cd4 Te4 (se 22... Bxd4 23. Txd4 Tae8 24. Bd2 Re6 25. f3 Rd7! as brancas pretendem passar um peão na ala da dama e pressionar sobre os peões dobrados d5,d6.) 23. Be3 Tae8 24. Cf5 Bc7 25. b6 {as brancas tem vantagem. Peão passado b6 e possibilidade de criar outro na ala do rei.} 25... Bb8! 26. Cd4 Tc8 27. Tdc1 Re7 {Maroczy não conseguiu ganhar um peão mas obrigou Janowski a tomar uma posição defensiva.} 28. f3! Te5 {Única casa para não levar um duplo de cavalo, ou perder a qualidade direto} 29. Bd2 Rd7 30. Bxa5 Tce8 31. Bd2 Rc8 32. a5 {Maroczy realiza sua vantagem com tranquilidade.} 32... Rb7 33. Te1 { Os peões passados ligados são muito fortes e paralisam as peças negras.} 33...Ba6 34. Tac1 Bc4 35. Rf2 {Maroczy precisa simplificar para aumentar sua vantagem. 35.Txe5 dxe5 desdobraria os peões das negras.} 35... Ra6 36. h4 Rb7 37. Tc3 Ra6 38. Tce3 Rb7 39. Bc3 Ba6 40. Cf5 g6 41. Cxd6+ Bxd6 42. Txe5 Bxe5 43. Txe5 Txe5 44. Bxe5 Rc6 45. g4 Rb5 46. f4 Bc8 47. f5 As negras abandonam. Depois de 47...gxf6 48.gxf6 Rxa5 49.f6 e um dos peões brancos da sexta fila promoverá.
REFERÊNCIA:
http://bbs.metalink.com.br/~lapertosa/italiana.htm
PESQUISADO PELO PROF. FÁBIO MOTTA (ÁRBITRO DE XADREZ).
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