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terça-feira, 1 de outubro de 2013

TEXTO 206 - FILHO DE BORIS SPASSKY DENUNCIA QUE O PAI FOI SEQUESTRADO NA FRANÇA.

PESQUISADO E POSTADO, PELO PROF. FÁBIO MOTTA (ÁRBITRO DE XADREZ).

REFERÊNCIA:
http://br.noticias.yahoo.com/filho-enxadrista-russo-denuncia-pai-foi-sequestrado-fran%C3%A7a-211848915.html


PARIS - O famoso jogador de xadrez Boris Spassky desapareceu de sua casa em Paris no dia 16 de agosto, segundo denúncias de sua família franco-russa à polícia local. Prejudicado por um derrame sofrido em 2010, que deixou a parte esquerda de seu corpo paralisada, o reconhecido professor de 75 anos, ex-campeão mundial e inimigo pessoal do também enxadrista Bobby Fischer não demorou muito a reaparecer: no dia seguinte ele deu a entender, em entrevista ao diário russo "Komsomolskaïa Pravda", que havia fugido pois estava sendo maltratado pela família. No dia 8 de setembro, seu filho Boris encontrou o pai em um hospital em Moscou e, segundo afirmou à polícia francesa, "não se lembrava como havia ido de Paris a Russia".
A história, publicada nesta quarta-feira pelo diário "Le Figaro" tem seu último episódio em Paris, onde a família denunciou o sequestro do jogador russo, o que levanta suspeitas sobre uma possível disputa litigiosa entre Paris e Moscou. Em 22 de setembro de 2010, Spassky sofreu um acidente vascular cerebral em Moscou e seu filho Boris organizou a repatriação do pai para a França, levando-o para um hospital em Gennevilliers. Foi quando a mulher do enxadrista, Marina, e seu filho receberam a visita de uma mulher, Valentina Kuznetsova, que se apresentou como agente de Spassky. De acordo com declaração do filho à polícia, a mulher revelou, então, um lado agressivo.
- Estávamos em um hospital em Gennevilliers quando está desconhecida insultou a minha mãe, a acusou de maus tratos e lançou milhares de injúrias e investidas contra a medicina francesa e contra nossa família - contou Boris.
Após sua estadia no hospital, Spassky voltou para a casa em Paris, especialmente preparada pela família. A esposa, Marina, sofre de uma grave doença na coluna, mas cuidava da convalescença do ex-campeão. Segundo o que conta o filho ao "Le Figaro", Spassky perdeu "quase toda a capacidade de análise do xadrez", mas recuperou uma pequena parte de sua coordenação motora. No entanto, a suposta agente continuou assediando Marina em diversas ligações telefônicas e fantasiando que o enxadrista iria se recuperar completamente e fazer um retorno triunfal à Rússia.
Em 16 de agosto, a mulher de Spassky volta de uma consulta no hospital e encontra o quarto do marido vazio. O filho Boris, que estava em Madri, voltou apressado para a França. Sua mãe lhe contou que o pai havia sido levado à embaixada russa por "uns desconhecidos", em um episódio digno de Guerra Fria.
Três semanas depois, Boris viajou à Rússia, junto ao amigo Anthony Crawford, e localizou o pai em um hospital em Moscou. Em sua segunda vista ao enxadrista, a suposta agente Kuznetsova o esperava e disse que não iria deixar pai e filho a sós.
- Era impossível um diálogo com ele. Ela me interrompia quando eu perguntava as coisas para o meu pai. Quando eu toquei no assunto sobre a acusação que ele supostamente teria feito contra a minha mãe, ela se colocou no meio de nós dois para nos interromper. Ela também admitiu que tinha facilitado a entrevista com o diário russo - conta Boris ao "Le Figaro".
A entrevista do jornal russo continua disponível na internet, enquanto Spassky segue hospitalizado na Rússia. seu filho resolveu abrir uma denúncia na França por sequestro contra pessoa física e atentado moral.
O conhecido gênio dos tabuleiros, nascido em 1937, se tornou campeão do mundo no jogo em 1969, em Moscou. Mostrado como símbolo da vitória comunista, o enxadrista era um livre pensador e pouco comunista. Apoiou a Primavera de Praga saudando nos Jogos Olímpicos os jogadores checos que estavam com um bracelete negro. Em 1972, jogou com o solitário e menos brilhante Bobby Fischer uma das partidas mais célebres da história. Perdeu, e a partir desse dia o Kremlin começou a considerá-lo um renegado. Em 1974, conheceu Marina Scherbatcheff, que trabalhava na embaixada francesa em Moscou. Vigiados pela KGB, eles se casaram em 1975 e se mudaram para a França um ano depois.
Em 1992, Fischer e Spassky voltaram a se encontrar para jogar na Sérvia. O organizador do evento, Vassilievic, era considerado um criminoso pelos EUA, que proibiu o retorno de Fischer. Em 2004, ele foi detido no aeroporto de Tóquio. Em uma carta aberta, Spassky levantou suspeitas de que o amigo havia sido preso.

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